A peça mais disputada das Olimpíadas e de qualquer competição é a medalha, principalmente, a de ouro. As medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 contam com duas novidades: o design, pela primeira vez, têm o centro ligeiramente mais alto que as bordas, além da presença de guizos no interior das Paralímpicas, uma inovação de acessibilidade.

Mais de 100 funcionários da Casa da Moeda do Brasil (CMB) estiveram envolvidos na produção das 2.488 medalhas Olímpicas e 2.642 Paralímpicas. As peças pesam cerca de 500 gramas. O design das medalhas Olímpicas usa folhas de louro para representar a relação entre as forças da natureza e os heróis Olímpicos. Já os guizos no interior das Paralímpicas criam uma nova possibilidade de interação e permitem diferenciar outro, prata e bronze. “Conquistar essas medalhas é um caminho de emoção única”, disse Mário Andrada, diretor executivo de comunicação do Rio 2016.

A preocupação com o meio ambiente é uma das marcas das medalhas do Rio 2016. As peças de ouro são 100% livres de mercúrio, e as de prata e bronze contam com 30% de material reciclado em sua composição. Já a fórmula da fita que prende as medalhas nos pescoços dos atletas é produzida com 50% de garrafas PET recicladas. Por fim, o estojo que guarda as preciosidades é feito de madeira produzida em áreas com atividade ambiental sustentável e socialmente responsável.

Os pódios das premiações são feitos de madeira de pinheiro (Pinus eliote) e enfeitados com mangue de praia (Clusia Fluminensis) e outras plantas. De acordo com os criadores, o design das plataformas permite que elas sejam reutilizadas como móveis após os Jogos.
*Informações com Rio2016