Dentre as 187 vagas conquistadas até o momento pela delegação brasileira, 111 são destinadas para atletas femininas, gerando um momento inédito
Destaque por conquistar a maioria dos pódios em Tokyo 2020 (12 de 23 medalhas), as atletas femininas terão a chance de repetir o feito em Paris 2024, isso porque serão maioria no Time Brasil, uma vez que se classificaram em mais esportes coletivos do que os atletas masculinos, como: futebol, handebol, rugby sevens e vôlei.
As grandes chances de conquista de medalhas de ouro também são por mulheres. Segundo avaliação de diversos comentaristas, as principais atletas que vivem bons momentos e tem grandes chances de subir ao primeiro lugar do pódio são: Rayssa Leal (skate); Rebeca Andrade (ginástica artística); Beatriz Ferreira (boxe); Ana Paula e Duda (vôlei de praia) e Mayra Aguiar (judô). Já as equipes coletivas, vale destacar a de vôlei feminino, que conquistou a prata em Tokyo 2020, e, antes de Paris 2024, disputará a Liga das Nações, que começará no dia 14 de maio e terminará no dia 23 de junho, e, assim, servirá como termômetro para a equipe comandada pelo técnico Zé Roberto.
A representatividade que importa para as atletas femininas nas Olimpíadas 2024
Visando promover igualdade entre os gêneros durante os jogos, 28 das 32 modalidades vão incluir tanto homens quanto mulheres em Paris 2024. Mais da metade de todas as provas contará com a presença de esportistas mulheres, ou seja, dentre os 329 eventos com medalhas, 152 serão femininos.
Comparado aos jogos Olímpicos de Paris 1924, onde apenas 135 mulheres representaram seus respectivos países no meio de 3.089 atletas, dessa vez, segundo o Comitê Olímpico Internacional, haverá igualdade entre gêneros nas cotas de vagas para Paris 2024.
À medida que os movimentos feministas ganharam força tanto nos esportes quanto no cenário global, e com a crescente presença das mulheres no Movimento Olímpico, a participação feminina nos Jogos tem mostrado um aumento constante ao longo dos anos. Desde o aumento de 23% em Los Angeles 1984, passando por um salto de 44% em Londres 2012 e de 48% em Tokyo 2020, até alcançar a tão almejada paridade de gênero de 50/50, em Paris 2024.
