
O sábado (8) foi decisivo em Pipeline para os surfistas brasileiros. Dos oito competidores que começaram na disputa, apenas três chegaram às quartas de final, com destaque para um duelo 100% brasileiro nesta fase.
Na bateria brazuca, Ítalo Ferreira levou a melhor sobre Miguel Pupo por uma diferença mínima, vencendo por 15.17 a 15.10. A disputa foi equilibrada do início ao fim, mas Ítalo brilhou em sua última onda, arrancando uma nota 8.50 para garantir a vaga na semifinal.
Outro destaque brasileiro foi Ian Gouveia, que superou a lenda Kelly Slater por 15.17 a 9.26. O pernambucano cresceu na reta final da bateria e virou o confronto com notas expressivas, deixando para trás o 11 vezes campeão mundial.
A expectativa de uma final brasileira foi frustrada nas semifinais. Ítalo Ferreira caiu diante do havaiano Barron Mamiya por 18.90 a 10.33, sendo superado pelas atuações quase perfeitas do adversário, que emplacou notas 9.33 e 9.57. Já Ian Gouveia foi eliminado pelo italiano Leonardo Fioravanti por 16.57 a 9.34, encerrando a participação do Brazilian Storm em Pipe.
Na grande final, Barron Mamiya se destacou diante da torcida local e venceu Fioravanti, conquistando o título da etapa havaiana pela segunda vez na carreira.
No feminino, título para a Austrália
Na disputa feminina, a australiana Tyler Wright venceu a americana Caitlin Simmers e se sagrou campeã da etapa de Pipeline. As brasileiras Tati Weston-Webb e Luana Silva já haviam sido eliminadas nas oitavas de final.
Próxima etapa
A próxima parada do circuito será em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, entre os dias 14 e 16 de fevereiro, em uma inovadora piscina de ondas, a primeira do mundo a utilizar água salgada.
Desenvolvida em colaboração Kelly Slater, a piscina utiliza tecnologia similar à do Surf Ranch, na Califórnia, que já recebeu etapas do circuito, com a última acontecendo em 2023. Essa nova estrutura promete trazer uma experiência única e desafiadora para os surfistas, com ondas perfeitas e controladas.